A Unimed Araxá anunciou nesta terça (11), durante uma coletiva de imprensa, que vai doar 60 exames de mamografia para mulheres em vulnerabilidade social. A ação integra as atividades propostas pela operadora durante o Outubro Rosa. “A essência do nosso papel na sociedade é cuidar da saúde das pessoas. Entendemos que esse compromisso vai muito além de um atendimento humanizado e de qualidade ao nosso beneficiário, que hoje conta com uma moderna Unidade de Oncologia em nosso hospital, além do CDI para a realização de exames. Vamos abrir as portas deste serviço no mês de outubro a quem muito precisa. Um atendimento que, com certeza, salva vidas e que prestaremos com muita felicidade”, ressalta o diretor-presidente da Unimed Araxá, Alonso Garcia de Rezende.
Os exames serão disponibilizados por meio de entidades. São parceiras da ação a Ampara, Associação do Amor e o Centro de Atenção ao Servidor. “Nós da Associação do Amor que assistimos pessoas que já enfrentam a doença sabemos da importância dessa ação da Unimed Araxá. Uma cooperativa médica demonstrando solidariedade. Acreditamos que nessa luta, a prevenção ainda é a melhor ferramenta”, diz Lúcia Helena, presidente da Associação do Amor.
Exame que salva vidas
Uma pesquisa recente do Instituto Avon mostrou que, no ano passado, a cada dez mulheres, nem duas fizeram mamografia. O número de exames para diagnóstico do câncer de mama caiu 28% no SUS durante a pandemia. Números alarmantes, segundo o médico oncologista Gabriel de Oliveira Simões. “O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura da doença para acima de 90%, quando feito o tratamento em doenças iniciais. É fundamental esclarecermos a população sobre o benefício das estratégias de diagnóstico precoce, que incluem os exames de imagem (ultrassonografia das mamas, mamografia e ressonância magnética das mamas) e consultas regulares com profissionais ginecologistas ou mastologistas. De maneira geral, o início do rastreio por exames de imagens é indicado aos 40 anos, podendo ser antecipado ou postergado a depender da análise crítica de cada paciente”, diz.
Ainda segundo o médico, em média, uma em cada 8 mulheres terão o diagnóstico de câncer de mama ao longo da vida. “Devemos aproveitar, então, o mês de outubro para expandir o conhecimento sobre o câncer de mama, conversando sobre fatores de risco e de proteção, além de traçar políticas que atendam, cada vez mais, uma parcela significativa da população”, ressalta.