No mês de maio o PIBID História deu início ao II ciclo de oficinas, desta vez voltado para os debates étnicos raciais. No dia 28/05, às 10h será transmitido uma debate com o líder indígena e ambientalista Ailton Krenak para abordar o tema “Resistências Indígenas um Olhar Amplo”.
O diálogo ocorrerá no Youtube, e terá como convidada Beatriz Molina, já o aluno do curso de história e pibidiano Bento Canevarollo será o mediador. As inscrições são gratuitas e abertas a toda comunidade da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM e comunidade externa. Basta se inscrever pelo link forms.gle/2CjSV5VHKu2eh2Ft5 ou acessar o instagram do programa @pibidhistoriauftm.
Ailton Krenak nasceu em Minas Gerais, em nossa atualidade é uma das maiores lideranças que compõem o movimento indigena no território Brasileiro, integrando a etnia Crenaque. Além de ambientalista, é filósofo, poeta e autor de obras importantes como “Ideias para adiar o fim do Mundo – 2019”, “O amanhã não está à venda – 2020”, e “A vida não é útil – 2020”.
De acordo com o estudante Bento, a ideia da oficina surgiu ao conversar com alguns amigos sobre trazer o tema Identidade Étnico Racial, abordando a cultura e história indigena, com isso, fazendo com que o PIBID História UFTM seja construtor de debates e conteúdos.
“Sendo assim, pensei em trazer alguém para falar conosco que tivesse propriedade, ousando o convite ao Ailton Krenak, um grande nome do ativismo indígena nacional. Além do mesmo expor suas ideias de forma direta e leve, vi uma oportunidade de dar fala a alguém que tem tanto a nos ensinar e compartilhar, além de trazer esse conhecimento para Uberaba – MG”, destaca Canevarollo.
Krenak, que foi assessor especial do Governo de Minas Gerais nos assuntos indígenas entre 2003 a 2010 e também participou da série transmitida pela Netflix “Guerras do Brasil”, vai abordar de forma ampla os conceitos que compõem a resistência indígena, como essa cultura veio a sofrer apagamentos e afins.
“O objetivo é justamente fazer pensar no Indígena enquanto ser existente, enquanto protagonista de uma luta, pois afinal, não se conta a história de uma derrota, e sim a história de uma luta. Trazendo para o público universitário, e mais ainda para a cidade de Uberaba como um todo”, conclui Bento.