Ao longo da tarde, servidores e conselheiros analisaram 22 pontos dentro de temáticas setoriais (como agricultura, saúde, meio ambiente, mobilidade, resíduos e infraestrutura), respondendo a 450 questões-guia e classificando cada risco como de baixa, média, alta ou grave severidade. A partir desse crivo, 14 temas críticos foram priorizados para tratamento no PLAC, entre eles descarte irregular de resíduos, crescimento da frota de veículos e seus impactos, pontos recorrentes de congestionamento, alagamentos e áreas suscetíveis a deslizamentos.
Participaram equipes técnicas de diversas pastas e órgãos: Vigilância Sanitária, IPDSA, Meio Ambiente, Agricultura, Obras, Serviços Urbanos, conselhos municipais (Meio Ambiente e Saneamento), além de EMATER, CREA e CRBio (Conselho Regional de Biologia.
“O mundo inteiro já sente os efeitos do clima, e o plano municipal é o nosso roteiro para reduzir riscos e evitar desastres. Demos um passo importante: capacitamos as equipes, levantamos os pontos críticos e agora vamos ouvir a população para fechar prioridades e ações”, destaca Roberta Neves, assessora da Secretaria de Meio Ambiente.
Em outubro, por volta da segunda quinzena, será realizada audiência pública para apresentar o material preliminar e colher contribuições da sociedade. Na sequência, um novo encontro técnico fará o cruzamento das contribuições com o diagnóstico para consolidar metas, responsáveis e prazos do PLAC.
O Plano de Ações Climáticas de Araxá integra uma iniciativa da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Embaixada da França, que contemplou 10 municípios em julho. O objetivo é estruturar políticas de adaptação e mitigação alinhadas às melhores práticas, da drenagem urbana e manejo de resíduos ao ordenamento do uso do solo, mobilidade e saúde.