Locais como as praças Antônio Marcos da Silva (bairro Max Newman), Ricardo Lucena Diniz (Campo do Barretão – bairro Boa Vista), José Batista Alves (bairro Urciano Lemos), Marco Antônio Vale (Praça do Branco – bairro Santo Antônio), Praça da Nestlé (bairro Santo Antônio) e a Praça do Senac – Inclusiva (bairro Fertiza) apresentam sinais severos de depredação.
Em visitas técnicas realizadas pelas equipes municipais, foram identificados vandalismos graves, como o roubo de torneiras e duchas, portas e cabines de banheiro destruídas, vasos sanitários quebrados, fiação elétrica furtada, equipamentos de academia ao ar livre arrancados e brinquedos infantis danificados, além de pichações e depredações estruturais. A situação que mais chama atenção é a da Praça José Batista Alves, no bairro Urciano Lemos, inaugurada em maio deste ano. A estimativa prévia é que, menos de quatro meses após ser inaugurada, os reparos devem custar cerca de R$ 12 mil.
“O vandalismo não atinge apenas a estrutura, mas a todos nós que queremos uma cidade mais bonita e acolhedora. Infelizmente, o poder público vai precisar refazer o que já estava pronto. E esse custo sai do mesmo orçamento que poderia estar sendo usado para outras obras e serviços”, afirma a secretária municipal de Serviços Urbanos, Anna Tereza Ávila.
A secretária municipal de Segurança Pública, Nayara Pacheco, informa que a Guarda Patrimonial de Araxá tem atuado com rondas ostensivas e presença em algumas praças no período diurno.
“Temos equipes fixas em espaços com gradil, como as praças da Família e da Juventude, e realizamos rondas em todas as regiões. Mas não há como estarmos em todos os locais ao mesmo tempo. Por isso, é essencial que a população nos ajude, denunciando casos de vandalismo”, reforça Naiara.
O secretário de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé), lamenta que o esforço das equipes para revitalizar e manter os espaços acabe sendo perdido em pouco tempo.
“A gente trabalha para levar lazer, saúde e esporte pra população. Mas quando o vandalismo acontece, quem mais perde é a comunidade. Precisamos que as pessoas entendam que essas praças são de todos”, afirma.
A Prefeitura de Araxá está fazendo um levantamento completo dos danos para planejar a revitalização das áreas afetadas, mas reforça que o combate ao vandalismo é uma responsabilidade compartilhada.
O Código Penal Brasileiro define como crime o ato de destruir, inutilizar ou danificar patrimônio público, com pena de detenção de seis meses a três anos e multa.