De acordo com o relatório final da ação, entre os pontos mapeados, os locais com lixo (plásticos, latas, sucatas e entulhos) lideram os potenciais criadouros, com 163 registros, o equivalente a 36,71% do total. Em seguida, aparecem as piscinas e fontes, com 140 pontos, correspondendo a 31,53%.
Ainda segundo os dados, tonéis, barris e tambores somam 55 pontos (12,39%), enquanto a categoria outros (como lajes com acúmulo de água) totaliza 38 pontos (8,56%). Também foram identificados 17 pontos com máquinas e equipamentos em pátios (3,83%), 16 pontos com pneus (3,60%) e 15 pontos relacionados a caixas d’água elevadas (3,38%).
O bairro com maior número de possíveis criadouros registrados foi o Novo Horizonte, com 164 pontos. Nos próximos dias, os agentes de combate às endemias (ACE) realizarão visitas domiciliares para averiguar as localidades apontadas no levantamento. Nos locais onde for possível eliminar a água parada, os agentes farão a remoção. Em um segundo momento, os locais de difícil acesso poderão ser tratados diretamente pelo drone.
A coordenadora da Vigilância em Saúde, Leninha Severo, destaca a eficiência do uso de drones no combate ao Aedes aegypti.
“O monitoramento aéreo tem sido uma ferramenta fundamental para identificar rapidamente pontos críticos de acúmulo de água. Ele nos permite mapear com precisão onde estão os possíveis criadouros do mosquito, agilizando a resposta das equipes em campo e tornando as ações de combate muito mais eficazes. Mesmo com a ação, é fundamental lembrar que a conscientização começa pelo cuidado da população: cada morador precisa fazer a sua parte, eliminando focos de água parada em suas casas e quintais”, afirma.