A abertura oficial aconteceu na quarta-feira (1º), marcada pelo tradicional corte de fita — desta vez feito pela pequena Anna Cecília, de 9 anos — e pela presença de curadores, convidados, autoridades locais e parceiros. Em seguida, o público acompanhou a primeira mesa no Teatro CBMM e a apresentação do Congado Moçambique Rainha, que emocionou com música, canto e dança.
Neste ano, o Festival tem como tema “Literatura, Encruzilhada e Memória”, homenageando a escritora ruandesa Scholastique Mukasonga e o baiano Itamar Vieira Junior, além de destacar o patrono Agripa Vasconcelos (autor de romances como “A vida em flor de Dona Beja”) e o autor local Fernando Braga de Araújo (autor de livros como “Araxá põe a mesa”). A programação reúne mais de 100 escritores e escritoras, como Léonora Miano, Jamil Chade, Cecília Oliveira, Cristiane Sobral, Marcelino Freire, Tatiana Salem Levy, entre outros nomes nacionais e internacionais.
O Fliaraxá valoriza a diversidade de vozes e olhares. Além das mesas literárias, o público encontra lançamentos de livros, oficinas criativas, atividades infantis, maratona de leitura, prêmio de redação e desenho, exposições e apresentações musicais. Entre os destaques estão o espetáculo cênico-literário do ator Odilon Esteves, a mostra “Portinari para Crianças”, o Clube do Livro sobre literatura africana e o Flicast, podcast oficial do Festival, gravado ao vivo durante os dias de evento.
Viabilizado pela Lei Rouanet, o 13º Fliaraxá é apresentado pela CBMM, em parceria com Bem Brasil, e apoio do Centro Cultural Uniaraxá, TV Integração e Academia Araxaense de Letras. Toda a programação é gratuita, com acessibilidade em Libras e transmissão ao vivo pelo canal oficial @fliaraxa no YouTube.
Confira a programação completa: www.fliaraxa.com.br