Dezenas de homens armados do grupo palestino Hamas se infiltraram no sul de Israel a partir da Faixa de Gaza e realizaram um ataque surpresa na manhã deste sábado (7). Foram registrados disparos de mais de 5 mil foguetes vindos de Gaza. O Hamas assumiu a autoria do ato.
O ataque do grupo Islâmico a Israel foi o maior em anos, deixando até o momento milhares de feridos no país e 1.610, na rede Al-Jazeera, na Faixa de Gaza. 298 mortes foram confirmadas, sendo 198 em Gaza e 100 em Israel.
Grupos armados de palestinos saídos da Faixa de Gaza se espalharam por diversas cidades e assentamentos no sul de Israel, disparando e lançando explosivos contra carros e casas israelenses. Dezenas de militares e civis israelenses foram sequestrados, mortos e feridos.
Logo após os ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, postou um vídeo nas redes sociais dizendo que o país “está em guerra”. “Estamos em guerra e vamos vencer .O inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, disse em uma mensagem de vídeo divulgada nas redes sociais.
O primeiro-ministro ainda classificou o ataque surpresa do Hamas como “criminoso” e anunciou ter ordenado “uma ampla mobilização” de reservistas.
Os terroristas também se infiltraram na cidade de Sderot. Na fronteira com Gaza, soldados israelenses foram raptados, mortos e feridos.
Israel right now. pic.twitter.com/zEWSwHIPSj
— Israel Defense Forces (@IDF) October 7, 2023
Já o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, ponderou que o grupo islâmico palestino lançou uma “guerra” contra Israel. “Cometeu um grave erro”, afirmou.
Ele também pediu aos cidadãos que sigam as instruções de segurança. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.
“As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”, disse o comunicado divulgado pelos militares israelenses.
https://twitter.com/misteriouspavao/status/1710680212562751762