No mundo do varejo e das redes de franquias, em que a constante evolução do mercado dita o ritmo das mudanças, a agilidade das organizações são um grande diferencial competitivo. As empresas que conseguem adaptar-se rapidamente às novas demandas e condições de mercado, mantendo um alinhamento estratégico com sua visão de longo prazo, não estão apenas focando na sobrevivência, mas também na perenidade do negócio e no crescimento exponencial. Não estou falando apenas de resposta rápida, mas de uma adaptabilidade estratégica que integra novas tecnologias e processos, promovendo uma cultura que valoriza a flexibilidade e a inovação em todos os níveis da companhia.
E, por mais que pareça uma visão antagônica à agilidade de tomar decisões para inovar, a gestão de riscos é fundamental para que isso aconteça. Ela permite que as empresas lidem com as incertezas do mercado sem sufocar seu potencial criativo. Este equilíbrio entre risco e inovação mitiga ameaças sem reprimir a coragem de explorar novas ideias. Isso envolve não apenas reconhecer os riscos, mas também criar um ambiente em que o aprendizado com falhas é visto como parte do caminho para o sucesso, incentivando uma cultura de melhoria contínua.
Em nossos projetos sempre buscamos aliar a agilidade de desenvolver o colocar em prática com a visão de quais os possíveis impactos que a marca pode sofrer se mudar de rota ou abraçar um novo mercado. Olhar para os riscos não significa desistir das iniciativas, mas viabilizá-las com uma nova abordagem. Muitas vezes, empresas mais conservadoras têm resistência em lidar com essa abordagem de inovação, aceitação do erro e recalcular rotas. Essa barreira se dissolve quando uma abordagem cuidadosa do que se perde e do que se ganha, com um olhar para dados e fatos, é apresentada.
A profundidade da análise e a capacidade de identificar os aspectos mais importantes da estrutura organizacional de uma empresa, desde cultura até tecnologia e processos, permitem o desenvolvimento de planos de ação personalizados que não apenas facilitam a implantação de mudanças necessárias, mas também revitalizam a imagem da marca e aumentam seu apelo junto ao consumidor. Este é o ponto principal de uma abordagem que possibilita uma reinvenção estratégica e que se alinha perfeitamente ao dinâmico cenário de mercado. A ideia é mapear as oportunidades que não estão sendo aproveitadas e priorizá-las conforme o que é vital para o negócio.
Esse movimento entre ousadia e segurança permite que os projetos viabilizem a experimentação de novos modelos de negócios, canais de vendas, modo de servir o cliente, desenho de jornadas de consumo mais interessantes e, claro, resultados que impactam verdadeiramente seus mercados. E você? O quanto tem valorizado a ousadia no seu negócio?
Fonte: Lyana Bittencourt CEO do Grupo Bittencourt