Sabe aquele filme que você assiste só porque um amigo insistiu? Foi assim com Dangal! Um play sem expectativas e, de repente, já estava envolvida nessa incrível biografia do ex-lutador de luta livre indiano, Mahavir Singh Phogat.
Pai de Geeta e Babita, imprimiu nas filhas o grande sonho de conquistar uma medalha nacional para a Índia. Esperou por um menino, por diversas vezes, mas quem não tem cão, caça com gato, não é assim? E advinha! As pequenas levaram o maior jeito para a luta e venceram os Jogos da Commonwealthy de 2010, tornando-se as mais proeminentes lutadoras femininas na Índia, ganhando medalhas de prata e ouro, respectivamente.
Mas não foi tão fácil como escrever isso. A história, por vezes, é dura. Mahavir foi duro para que as filhas não fossem escolhidas, mas que pudessem escolher o caminho a trilhar. Em uma cultura machista, enfrentaram críticas e preconceitos. Os treinamentos eram disciplinados, seguidos à risca, à moda antiga e prova, mais uma vez, que dedicação e coragem são pilares em um caminho que leva ao sucesso.
Entre momentos sentimentais e outros cômicos, o filme e mostra competente em contar sua história, sobretudo pelo carisma dos personagens. Outra ponto positivo, são as músicas que foram compostas especialmente para o filme e de uma criatividade admirável.
Que história incrível, envolvente e vibrante do início ao fim. No final, tive vontade de dar o meu melhor e ser melhor naquilo que tenho o dom de fazer!
Curiosidades:
- ‘Dangal’ é o nome nativo da competição de luta livre na Índia.
- O primeiro trailer do filme foi lançado em 20 de outubro de 2016 e teve mais de 4,5 milhões de visualizações em menos de 15 horas.
- Trata-se de um dos longas mais vistos na China fora da categoria de filmes hollywoodianos.
- Cerca de três mil garotas fizeram testes para o papel de Babita Kumari e Geeta Phogat.
Tem no Netflix, assiste aí! ♥