Nas últimas 24 horas, conforme dados dos Estado-Maior de Kiev, a Rússia teve perdas significativas no cenário de combate na Ucrânia, com aproximadamente 1.100 soldados, 30 tanques, 32 veículos blindados e 31 sistemas de artilharia sendo reportados como baixas.
As informações foram divulgadas pelo jornal Kyiv Independent por meio das redes sociais, representando uma estimativa das Forças Armadas da Ucrânia (FAU).
Além disso, o veículo de mídia compartilhou uma estimativa geral das baixas russas desde o início do conflito até a presente data, destacando a complexidade e intensidade da guerra em curso. Vale ressaltar que as Forças Armadas da Ucrânia não divulgaram seus próprios números de baixas.
Estimativa das baixas russas na guerra na Ucrânia (até 24/11):
- Aproximadamente 322.900 (+ 1.100) soldados
- 10.256 (+ 32) veículos blindados de transporte de pessoal
- 10.230 (+32) veículos e tanques de combustível
- 5.496 (+30) tanques
- 7.833 (+31) sistemas de artilharia
- 5.800 (+1) veículos aéreos não tripulados (VANTs)
- 904 (+2) sistemas de lançamento de foguetes múltiplos (MLRS, em inglês)
- 323 aviões
- 324 helicópteros
- 1.564 mísseis de cruzeiro
- 595 (+4) baterias antiaéreas
- 1.108 (+1) equipamentos especializados (escavadeiras, removedores de minas, etc.)
- 22 navios e barcos
- 1 submarino
É importante observar que esses números podem estar sujeitos a variações e podem ser influenciados por perspectivas de propaganda de guerra ucraniana ou pela falta de informações precisas devido à “névoa de guerra”.
No contexto atual, a guerra na Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro de 2022, continua sem sinais de um acordo de paz iminente. As recentes operações russas, particularmente no sul da Ucrânia ao longo da linha Surovikin, enfrentam desafios devido às condições climáticas adversas da estação das estradas lamacentas, conhecida como ‘rasputitsa’.
Após meses de defesa contra investidas ucranianas em Zaporijia e Kherson, as forças russas retomaram a ofensiva, concentrando-se em cidades como Kupiansk, Marinka e Avdiivka, no leste do país. Apesar da resistência das forças ucranianas, relatos indicam baixas significativas entre os atacantes. A cidade de Avdiivka, em grande parte destruída pela artilharia russa desde 2014, permanece como um símbolo da resistência ucraniana.
As autoridades ucranianas estão apreensivas em relação a uma possível ofensiva russa de grande escala no inverno, semelhante à do ano anterior. No entanto, desta vez, Kiev reconhece a incapacidade de gerar eletricidade suficiente para abastecer o país e busca auxílio na União Europeia.
Devido ao aumento do consumo de energia e à ameaça de ataques russos à infraestrutura energética, a Ukrenergo, fornecedora de eletricidade ucraniana, solicitou assistência a operadores na Romênia, Eslováquia e Polônia. O governo também solicitou mais baterias antiaéreas aos aliados ocidentais para proteger o espaço aéreo do país.