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COMPANHIA DE TEATRO “OS GERALDOS” (SP) LEVA O ESPETÁCULO, “CORDEL DO AMOR SEM FIM – OU A FLOR DO CHICO”, À CIDADE DE ARAXÁ

Com direção de Gabriel Villela e texto de Claudia Barral, a montagem que já foi assistida por mais de 7.000 pessoas desde a estreia em 2021, faz duas apresentações no Teatro CBMM, com entrada gratuita, dentro da programação do 29º Encontro SESI de Artes Cênicas O grupo de Campinas (SP) – que fez passagens por 80 cidades de nove estados brasileiros, além de festivais nacionais e internacionais, em países como Marrocos, Argentina e Peru - também oferece, ao público araxaense, oficinas e ensaios abertos que revelam os bastidores e o modo de funcionamento da trupe que, neste ano, completa 15 anos.

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12 de junho de 2023
em Araxá e Região, Destaques
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O grupo de teatro “Os Geraldos” (SP) chega a Uberaba a partir do dia 16 de junho, sexta-feira, com programação gratuita de oficina, ensaios abertos e duas sessões do espetáculo, “Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico”. Com dramaturgia de Claudia Barral e direção de Gabriel Villela, a peça conta a história de três irmãs que vivem em Carinhanha, uma cidade do sertão baiano, às margens do Rio São Francisco. A mais nova das moças, às vésperas de seu noivado, apaixona-se por um viajante no porto, um acaso que muda os rumos da história, que fala sobre a espera, o tempo e o amor. Em cena, cenários, figurinos e as canções – tocadas e cantadas ao vivo pelos atores -, trazem forte referência da cultura popular, com inspirações no sertão nordestino e no barroco mineiro. A classificação indicativa é 14 anos. Mais informações: @osgeraldosteatro.

“O ofício do artista é artesanal, coletivo, tudo leva bastante tempo para acontecer. Normalmente é algo que o público desconhece, pois tem acesso somente ao resultado. Nossa proposta de abrir os bastidores da cena é uma forma de despertar essa consciência no espectador e valorizar o que fazemos, mostrando que, como em toda profissão, o artista também tem suas especificidades e desafios, e que para chegar à apresentação do espetáculo, é preciso muito trabalho”, explica a atriz da companhia, Paula Guerreiro.

No dia 16.06, sexta, às 10h30, o público acompanha, em tempo real, a montagem do espetáculo com o técnico da companhia João Fernandes. Às 14h, a trupe ministra “A música e a cena”, oficina que aborda a relação entre música e a cena teatral, a partir da experiência adquirida com os profissionais da voz Babaya Morais, Francesca Della Monica e Everton Gennari. Logo depois, às 17h, quem quiser pode acompanhar o ensaio musical do espetáculo “Cordel do Amor Sem Fim – ou A Flor do Chico”, guiado pelo diretor musical e preparador vocal Everton Gennari. Para ter acesso às atividades, não é necessária inscrição prévia.  A oficina será realizada no SESI SENAI Araxá. As demais atividades acontecem no Teatro CBMM (Av. Min. Olavo Drummond, 05 – São Geraldo)

No mesmo teatro, no dia 17.06, sábado, “Os Geraldos” faz duas apresentações do espetáculo “Cordel do Amor Sem Fim – ou A Flor do Chico”: às 16h e às 20h, para o público em geral. A entrada é gratuita com a retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo na bilheteria do teatro (sujeito a lotação do espaço).

 

Espetáculo “Cordel do Amor Sem Fim”

O espetáculo começou a ser montado em novembro de 2019 e em março de 2020 estava pronto, mas não pode estrear em virtude da pandemia. Acontecimento que, para Gabriel Villela, teve uma forte ligação com o texto de Cláudia Barral, que fala de espera, o tempo e o amor. “Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico” é um espetáculo criado num momento de muita dor na humanidade. Esperou guardado dentro de malas para estrear quase dois anos depois. Nosso Cordel, que é uma fábula sobre espera e amor, teve que esperar e nos ensinar a nos recolher, a silenciar palcos, ritos e liturgias sociais, em prol de nos proteger coletivamente. Recolhidos em casa, com cenário e figurinos também confinados, tivemos que aprender a inventar modos de nutrir esperança, a não esquecer nunca que somos perecíveis e a perceber, mais do que nunca, que a arte presencial, carnal, de encontro, é uma realidade ilimitada que pode nos salvar. Contra nossa vontade, aprendemos quanto movimento há em esperar, o quão laborioso é enfrentar nossos fantasmas, gozar o tempo. É angustiante, mas saímos existencialmente transformados”, diz o diretor.

A espera transformada em ação já foi tema dos dramaturgos Samuel Beckett e de Anton Tchekhov, caminho que Cláudia Barral desbrava com desenvoltura própria. “A Cláudia está entre nossos grandes dramaturgos.  Uma joia em meio ao lamaçal. Ela cria para si uma estradinha de barro, bem ribeirinha, um barranco brasileiro no Rio São Francisco.  Assim, com um lirismo sensível, ela nos presenteia com um cordel pungente, um afago em tempos tão brutais.  Na fábula, a eterna espera por um amor prometido, uma promessa tão fugaz que se torna motivo de chacota, deboche e reprovação. Munidos desse texto, o trabalho com Os Geraldos decerto seria singular (jovens e aprendizes ávidos por poesia e esperança). Acreditando na volta do amor prometido, retornamos renitentes: é o amor”, define Gabriel Villela.

Nesse encontro entre o universo do texto e o diretor, Gabriel Villela guarneceu o elenco de referências teatrais, plásticas, musicais, literárias, míticas e arquetípicas: a espera das três irmãs, galinhas chocadeiras de seus destinos tais quais “As Três Irmãs”, de Anton Tchekhov, obstinadas como Penélope, da mitologia grega, resistentes como Yerma e Bernarda Alba, de Garcia Lorca, capazes ainda de pulsar a elegância e a fertilidade das mulheres de Toulouse-Lautrec e a beleza naïf das noivas do Vale do Jequitinhonha. “Gabriel Villela nos guiou, para usar uma expressão cunhada por ele mesmo, à camada pré-sal da dramaturgia, investigando significados e simbologias que conduzissem as operações épicas e poéticas da interpretação e do invento de figurinos, adereços, cenário e trilha sonora. É um mago da beleza e, para nós, enquanto grupo, é a concretização de um sonho trabalhar com ele, assim como é uma oportunidade ímpar assisti-lo erguer um espetáculo de forma tão exuberante”, define a atriz Paula Guerreiro, que integra o elenco.

“Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico” reúne artistas que têm em comum o trabalho com o teatro popular: o diretor mineiro Gabriel Villela, com seu universo barroco, musical, colorido e popular; a dramaturga Claudia Barral, nascida em Salvador e inspirada pelas narrativas, poesias e culturas locais do sertão baiano; e o grupo paulista “Os Geraldos”, cuja trajetória, de 15 anos, está pautada na cultura popular. A atriz Paula Guerreiro conta que são mais de trinta pessoas diretamente envolvidas na realização do espetáculo. “É um projeto importante, por democratizar o acesso a uma obra da dramaturga Claudia Barral, em parceria com Os Geraldos e Villela, em cidades para além do circuito tradicional, eixo Rio-São Paulo, e por propiciar uma celebração do teatro popular brasileiro, nesse encontro com a linguagem mineira, barroca e circense de Gabriel, lembrando que o Velho Chico, ao qual a peça faz homenagem, passa no quintal do diretor”, declara.

A equipe formada por Villela para “Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico conta com a cantora e preparadora vocal belo-horizontina Babaya Morais (BH/MG), a cantora lírica e professora de canto italiana Francesca Della Monica, e o músico e paulista Everton Gennari, trabalhando na espacialização e antropologia da voz; o assistente de figurinos e adereços José Rosa, de Caculé (BA), e os assistentes de direção Zé Gui Bueno e Ivan Andrade, de São Paulo.

OS GERALDOS

O grupo nasceu há 15 anos em Campinas (SP) e desenvolve três frentes de pesquisa e atuação na área artística: 1) CRIAÇÃO, com a montagem e circulação de espetáculos; 2) FORMAÇÃO, com o oferecimento de cursos, oficinas e projetos de iniciação profissional; e 3) TERRITÓRIOS CULTURAIS, com a gestão de espaços que, para além das atividades de criação e produção do grupo, tornam-se espaços de promoção de cultura, formação de público e articulação com artistas e sociedade. Por essa ampla atuação – aliada à constituição de espaços dedicados à arte e à cultura, para além de uma sede -, o grupo foi indicado, em 2017, ao Prêmio Governador do Estado de Territórios Culturais. Atualmente, o grupo conta com 8 espetáculos em repertório, apresentados em mais de 80 cidades, de nove estados brasileiros, além de festivais nacionais e internacionais em países como Marrocos, Argentina e Peru.

Os Geraldos, como nome indica, pesquisam linguagens que possam aproximar suas realizações desse objetivo: comunicar-se com um público Geral, ou com qualquer “Geraldo”, o que não significa uma simples generalização e pasteurização do público, mas um intento de se conectar com a raiz do teatro popular, um resgate à formação de público. A consideração do público como elemento central na construção de uma linguagem está também na base do primordial teatro grego, mas também das formas variadas da commedia dell’arte e do teatro épico de Bertold Brecht. A difusão, o apresentar o teatro, é para o grupo ao mesmo tempo um objetivo e um ponto de retorno para definição de suas linguagens.

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