Uma visita técnica realizada à unidade do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) de Araxá apontou uma alternativa para a instalação da base física do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na cidade.
À convite do comando do CBMMG, o vereador Raphael Rios esteve no local, ao lado da secretária municipal de Saúde, Cristiane Pereira, e dos servidores da SMS, Max (assessor Logísitca) e Carla (fiscal Vigilância Sanitária). Eles foram recebidos pelo Comandante do Pelotão Operacional do Corpo de Bombeiros de Araxá, Tenente Marcelo Teixeira, e pelo comandante da 2ª Companhia Araxá, o capitão Luiz Ricardo de Oliveira.
Raphael Rios explica que o aproveitamento do espaço físico do Corpo de Bombeiros, além de reduzir custos com uma nova estrutura, vai agilizar a entrega da parte física, da qual o município é responsável. “Vejo como uma alternativa muito mais viável do que a construção em anexo à UPA”, afirma.
O Comandante do Pelotão Operacional do Corpo de Bombeiros de Araxá, Tenente Marcelo Teixeira, explica que a visita foi sugerida pelo comando do 8º Batalhão de Bombeiros Militar – Uberaba, a qual Araxá é subordinada. Segundo ele, a tendência estadual é de que os serviços sejam ofertados conjuntamente, de forma integrada. “A ideia é ter um centro de informações integradas e evitar duplos acionamentos de Bombeiros e Samu para a mesma ocorrência, gerenciar melhor os recursos, com atendentes do Samu e Bombeiros que irão encontrar o melhor atendimento para a ocorrência” explica.
A secretária municipal de Saúde, Cristiane Pereira, está otimista com a disponibilidade do comando do Corpo de Bombeiros em ceder parte de seu espaço físico e estrutura, para a implantação do Samu em Araxá. Segundo ela, a principal dificuldade atualmente do município refere-se à estrutura física do Samu, considerando a indisponibilidade orçamentária da Prefeitura de Araxá para a construção do espaço anexo à UPA, avaliado atualmente em cerca de R$ 1,6 milhão.
A equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde, avaliou positivamente a parceria principalmente em função do espaço físico e das áreas comuns a serem compartilhadas. “A área de lavagem das ambulâncias, que é crítica e muito difícil de ser construída já está pronta, além dos espaços de recebimento de materiais para assepsia que estão muito além do exigido pela legislação do Samu.” Segundo ela, a única adequação deve ser nos espaços de descanso, que não podem ser compartilhados, e na construção de garagem.
Cistrisul
Atualmente, o Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião do Triângulo do Sul (Cistrisul) encontra-se em fase de finalização dos processos licitatórios e de minutas dos editais para realização dos processos seletivos para contratação de pessoal. O consórcio também é responsável por acompanhar os municípios na construção das bases descentralizadas.