O acolhimento acontece de segunda a sexta-feira, com admissões das 7h30 às 11h. “O paciente pode chegar sozinho ou acompanhado por alguém. Nosso papel é acolher, escutar e construir um plano de cuidado que vai ser desenvolvido de acordo com a necessidade individual”, explica a coordenadora do CAPD AD, Amanda Leite.
A equipe clínica da instituição é composta por profissionais das áreas de psiquiatria, farmácia, serviço social, enfermagem, psicologia e terapia ocupacional.
Durante todo o dia, a unidade desenvolve oficinas terapêuticas, grupos e atividades externas. Entre as práticas oferecidas estão terapia ocupacional, arteterapia, musicoterapia, plantoterapia, oficinas de redução de danos, jogos terapêuticos (como xadrez e damas), atividades esportivas e ações voltadas à saúde. A unidade também realiza busca ativa de pessoas em crise ou que deixaram de comparecer ao tratamento.
Internação não é o primeiro recurso
De acordo com coordenadora, muitas famílias ainda acreditam que o tratamento da dependência química precisa, obrigatoriamente, passar por internação.
“O CAPS AD segue os princípios da luta antimanicomial e do cuidado em liberdade, priorizando a reinserção social e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. É um serviço substitutivo à internação e o primeiro passo para quem busca recuperação. Além do paciente, o serviço também é extensivo aos familiares, que contam com o suporte de toda a equipe multidisciplinar”, destaca Amanda.
Para atendimento, a população pode procurar diretamente o CAPS AD, localizado na Rua Presidente Olegário Maciel, 612 – Centro, ou buscar orientação em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS).