A vistoria é conduzida periodicamente pela Assessoria de Segurança Operacional no Controle do Espaço Aéreo (ASEGCEA) e possui caráter preventivo. O trabalho busca identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria nos Serviços de Tráfego Aéreo. Em Araxá, a equipe do DECEA analisou a aplicação do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SMS), verificando a execução, registro e divulgação dos processos.
Durante a inspeção, também foram observados os procedimentos adotados em situações de emergência, como acidentes ou incidentes. Entre os pontos avaliados estão a conduta em acionamentos de resgate, a comunicação com familiares e imprensa, além da preparação da equipe para oferecer apoio imediato a passageiros em casos de mal-estar, em locais adequados e devidamente estruturados.
Outro aspecto verificado foi o treinamento dos funcionários para garantir segurança no embarque e desembarque, assegurando a integridade dos usuários. Em cenários mais restritos, como operações envolvendo transporte de valores ou autoridades, a vistoria analisou a conduta reservada adotada para preservar informações sensíveis e resguardar a integridade dos envolvidos, incluindo o acesso por áreas específicas para evitar rotinas previsíveis.
De acordo com o gerente de Segurança Operacional do Aeroporto Romeu Zema, Paulo Ernesto Heerdt da Silva, a vistoria foi voltada à validação do manual de gerenciamento e das políticas de segurança operacional. “Essa inspeção tem a ver com o fato de que algumas mudanças no tráfego aéreo na região estão colocando cada vez mais destaque o serviço comercial do aeroporto de Araxá, que vem assumindo mais espaço aéreo e maior volume de tráfego”, explica.
A equipe responsável pela vistoria foi formada por especialistas em segurança operacional do controle do espaço aéreo. Para o Coronel Aviador Guimarães, chefe da ASEGCEA, a inspeção em Araxá tem caráter estratégico diante do crescimento do tráfego aéreo regional. “Inspeções demonstram o compromisso contínuo da Força Aérea em garantir operações cada vez mais seguras, eficientes e confiáveis para todos os usuários do espaço aéreo”, afirma.