Tatiana Schlossberg, neta do ex-presidente norte-americano John F. Kennedy, morreu nesta terça-feira (30). Em novembro, ela anunciou estar em estágio terminal devido a um câncer agressivo, aos 35 anos. A morte foi comunicada pela família Kennedy em uma rede social.
Em artigo publicado na revista The New Yorker em novembro, Tatiana revelou que tinha menos de um ano de vida. O diagnóstico de leucemia mieloide aguda veio em 2024, pouco depois do nascimento da filha.
“Agora, adicionei uma nova tragédia à sua vida, à vida da nossa família. E não há nada que eu possa fazer para impedi-la.”
Tatiana era jornalista especializada em mudanças climáticas e meio ambiente. Ela criticou publicamente posições defendidas pelo primo Robert F. Kennedy Jr., atual secretário de Saúde no governo de Donald Trump.
“Assisti no meu leito do hospital quando Bobby, contra a lógica e o bom senso, foi confirmado para o cargo, apesar de nunca ter trabalhado em medicina, saúde pública ou no governo”, escreveu.
“Subitamente, o sistema de saúde do qual eu dependia ficou sob pressão, abalado.”
Tatiana tinha dois filhos pequenos, sendo que o mais velho tem apenas dois anos.
Tragédias familiares
A família Kennedy é uma das mais influentes da política dos Estados Unidos. Ao longo do último século, os Kennedys ocuparam cargos diplomáticos, militares e políticos. Ao mesmo tempo, acumularam perdas que levaram parte da imprensa americana a falar em uma “Maldição Kennedy”.
Os casos envolvem os descendentes do casal Joseph Kennedy e Rose Fitzgerald, que se casaram em 1914 e tiveram nove filhos.
Entre eles estavam John F. Kennedy e Robert F. Kennedy, que se destacaram na vida pública: o primeiro foi presidente dos Estados Unidos; o segundo, senador por Nova York e pré-candidato à Casa Branca. Ambos foram assassinados na década de 1960.





